"Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende. Leonardo da Vinci"
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27 de julho de 2011
19 de julho de 2011
Letra de mão começa a ser abolida nas escolas dos EUA
Ensino da letra cursiva passa a ser opcional em Indiana; demais estados deverão seguir decisão
O ensino da letra de mão (cursiva) será opcional no estado de Indiana, nos Estados Unidos, e deve parar de ser ensinada definitivamente nos próximos anos.
A decisão deve seguida por mais 40 estados norte-americanos. Os governos consideram o ensino da letra de mão ultrapassado.
Os defensores da lei argumentam que as crianças de hoje praticamente não necessitavam escrever à mão, com lápis e papel.
Para eles, aulas de como digitar com habilidade seriam mais importantes, já que o uso de computadores, notebooks e celulares é cada vez mais comum.
Estados como Carolina do Norte e Geórgia já anunciaram que tomarão decisão similar muito em breve. Esses 41 estados integram o "Iniciativa para um Padrão Comum de Currículo", responsável por padronizar o currículo da educação básica nos EUA.
No Brasil, o ensino da letra cursiva não foi abandonado. Entretanto, a pedagogia atual não prioriza a técnica no ensino da letra, mas sim o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita.
10 de julho de 2011
Células de combustível “turbinadas” com nanotecnologia aumentam eficiência energética do carvão
A ideia de energia limpa pode evocar imagens de campos a perder de vista, repletos de turbinas eólicas, ou uma paisagem urbana coberta depainéis solares. Mas essa visão idílica pode dar lugar a uma mais realista, em que o combustível fóssil – ao menos, em curto prazo – continuará a desempenhar um papel importante na produção de energia.
Há muitas pesquisas que buscam aumentar a sofrível eficiência energética e ambiental das usinas de carvão. Uma grande inovação nesse sentido é a célula de combustível de óxido sólido (SOFC). Em vez de simplesmente queimar montes de carvão para aquecer a água ou mover turbinas, as células de combustível oxidam o carvão de forma mais controlada, gerando menos emissões de forma muito mais eficiente.
Os ânodos costumam ser formados por um material que acaba ficando viscoso com o acúmulo de carbono, casando a degradação do ânodo ao longo do tmepo.
A solução para o problema foi proposta por uma equipe de cientistas liderada por Meilin Liu, do Instituto de Tecnologia da Geórgia. A equipe achou uma forma de embutir nanoestruturas de óxido de bário no material, que evitam que o carbono se acumule e desative o ânodo. Segundo o site Nanowerk, as estruturas oxidam “o carbono enquanto ele se forma, mantendo a superfície dos eletrodos de níquel limpas mesmo quando os combustíveis que contêm carbono são usados a baixas temperaturas”
A equipe espera que a solução seja facilmente absorvida pelos sistemas existentes, já que se baseia em uma tecnologia anterior. Liu deposita grandes expectativas nessa tecnologia e afirmou a Nanowerk "Essa pode ser a forma mais limpa, mais eficiente e menos dispendiosa de transformar carvão em eletricidade”.
5 de julho de 2011
Nova tribo isolada é descoberta na Amazônia
Nas profundezas da floresta amazônica, milhares de pessoas ainda vivem em relativo isolamento do resto do mundo.
Em um comunicado recente à imprensa, o governo brasileiro confirmou a existência de outra tribo não contatada, de cerca de 200 indivíduos, no Vale do Javari. A reserva fica perto da fronteira peruana e é quase do tamanho de Portugal. Pelo menos 14 tribos não contatadas, com uma população total de 2.000 indivíduos, vivem na região.
O grupo recém-observado vive em quatro grandes ocas com telhado de sapé, e cultiva milho, banana e amendoim, entre outras plantações.
A FUNAI observou clareiras na floresta usando mapas feitos por satélite, mas só em abril uma expedição sobrevoou a região e conseguiu confirmar a existência da tribo.
"O trabalho de identificar e proteger grupos isolados é parte da política pública brasileira", afirmou o coordenador da FUNAI para o Vale do Javari, Fabricio Amorim, à Associated Press. "Uma confirmação deste tipo exige anos de trabalho metódico".
A FUNAI calcula que existam 68 tribos não contatadas vivendo na Amazônia. A organização usa aviões para não perturbá-las com o contato pessoal (imagino o que elas pensam ao ver os aviões), mas isso não significa que outros respeitem o direito à privacidade das tribos.
A pesca, a caça e extração de madeira ilegais atraem invasores. Outra ameaça é a exploração de petróleo na fronteira peruana. Missionários e traficantes de drogas também invadem as terras protegidas de grupos indígenas, disse Amorim.
Vocês já viram O Curandeiro da Selva, com Sean Connery? O filme é um relato ficcional do que poderia acontecer quando povos nativos e colonizadores se chocam. Os intrusos podem causar danos à terra e influenciar a cultura dos povos indígenas, além de trazer doenças capazes de exterminar populações inteiras.
Os povos indígenas brasileiras conquistaram o direito legal de manter suas terras originais na Constituição de 1988. A lei exigia que todas as terras ancestrais indígenas deveriam ser demarcadas e entregues às tribos dento de um prazo de cinco anos.
Os grupos indígenas hoje controlam 11% do território brasileiro, incluindo 22% da Amazônia.
Permitir que grupos indígenas mantenham suas terras não é apenas uma questão de direitos humanos. O restante do mundo também pode se beneficiar de seus conhecimentos. Recentemente, assisti a uma palestra de Mark Plotkin, autor de "Tales of a Shaman's Apprentice: An Ethnobotanist Searches for New Medicines in the Amazon Rain Forest"(Histórias de um aprendiz de xamã: a busca de um etnobotânico por novos remédios na floresta amazônica, em tradução livre), na Universidade de Missouri, em Columbia. Ele passou anos vivendo entre os povos amazônicos e aprendendo com seus curandeiros tradicionais.
Em sua palestra, Plotkin apresentou numerosos remédios, conhecimentos e outros materiais úteis que podem ser obtidos pelo convívio com os povos indígenas da Amazônia. Os índios também são protetores mais eficientes de suas terras, além de ser mais baratos que guardas florestais contratados.
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