10 de julho de 2011

Células de combustível “turbinadas” com nanotecnologia aumentam eficiência energética do carvão

Coal

A ideia de energia limpa pode evocar imagens de campos a perder de vista, repletos de turbinas eólicas, ou uma paisagem urbana coberta depainéis solares. Mas essa visão idílica pode dar lugar a uma mais realista, em que o combustível fóssil – ao menos, em curto prazo – continuará a desempenhar um papel importante na produção de energia.
Há muitas pesquisas que buscam aumentar a sofrível eficiência energética e ambiental das usinas de carvão. Uma grande inovação nesse sentido é a célula de combustível de óxido sólido (SOFC). Em vez de simplesmente queimar montes de carvão para aquecer a água ou mover turbinas, as células de combustível oxidam o carvão de forma mais controlada, gerando menos emissões de forma muito mais eficiente.
Os ânodos costumam ser formados por um material que acaba ficando viscoso com o acúmulo de carbono, casando a degradação do ânodo ao longo do tmepo.
A solução para o problema foi proposta por uma equipe de cientistas liderada por Meilin Liu, do Instituto de Tecnologia da Geórgia. A equipe achou uma forma de embutir nanoestruturas de óxido de bário no material, que evitam que o carbono se acumule e desative o ânodo. Segundo o site Nanowerk, as estruturas oxidam “o carbono enquanto ele se forma, mantendo a superfície dos eletrodos de níquel limpas mesmo quando os combustíveis que contêm carbono são usados a baixas temperaturas”
A equipe espera que a solução seja facilmente absorvida pelos sistemas existentes, já que se baseia em uma tecnologia anterior. Liu deposita grandes expectativas nessa tecnologia e afirmou a Nanowerk "Essa pode ser a forma mais limpa, mais eficiente e menos dispendiosa de transformar carvão em eletricidade”.

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