26 de maio de 2011

Computadores do futuro podem se basear no DNA

Adn 
Crédito: E.M. Pasieka/Science Photo Library/Corbis
Quarta, 25 de maio de 2011
Todos já ouvimos nosso cérebro ser comparado a um computador. Mas o professor Jian-Jun Shu e seus alunos da Universidade Técnica de Nanyang veem a comparação de forma bastante literal.
Shu e sua equipe da Escola de Engenharia Mecânica e Aeroespacial da universidade propuseram uma nova forma de usar filamentos de DNA em operações computacionais.
Seu artigo, denominado “Computação baseada em DNA para Designação Estratégica de Problemas”, foi publicado recentemente na revista Physical Review Letters.
Shu ressalta que o corpo humano executa naturalmente operações mais velozmente do que o mais rápido dos computadores feitos de silício.
"Não importa quão rápidos os computadores convencionais se tornarão”, afirma no artigo, “para solucionar tipos específicos de problemas, o computador mais rápido do mundo levaria meses e até anos para processar os cálculos. Isso se deve principalmente à natureza serial do processamento realizado por computadores à base de silício”.
Shu e seus alunos manipularam filamentos de DNA em tubos de ensaio. Eles descobriram que podiam fundir os filamentos, cortá-los e executar operações que afetariam a capacidade de armazenagem de informações do DNA.
 “A computação à base de silício ocorre em um sistema binário”, explicou Shu ao PhysOrg.com. “Mas na computação baseada no DNA, você terá mais do que uns e zeros. O DNA é formado por A, G, C, T, o que aumenta a variação. A computação baseada no DNA tem o potencial de lidar com dados indistintos e ir além dos dados digitais”.
Shu afirma que a computação baseada no DNA está nos estágios mais elementares e que é preciso realizar novas manipulações.

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