23 de abril de 2011

Em poucos dias, visita à China rende negociações de 20 acordos

Em poucos dias, a visita da presidente Dilma Rousseff à China já rendeu negociações de aproximadamente 20 acordos e investimentos entre Brasil e China superaram US$ 1,5 bilhão. A informação é do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
“O total de investimentos chineses no Brasil e a previsão de novas exportações à China anunciados durante a visita da Presidenta confirmam o cenário favorável para essa relação estratégica que pretendemos estabelecer. Sabemos que o consumidor chinês demanda cada vez mais qualidade, e nós queremos ser, também, um parceiro tecnológico e inovador com a garantia de agregar maior valor aos nossos produtos e promover o crescimento da indústria brasileira”, afirmou o ministro Fernando Pimentel.
Como exemplos, Pimentel mencionou o investimento de US$ 300 milhões na cidade de Barreiras, na Bahia, para implantar uma fábrica de processamento de soja. Segundo ele, também foram negociados investimentos no valor de US$ 300 milhões em uma planta de produção de equipamentos de informação em Goiás.
Aviação – Entre os compromissos assinados destacam-se a venda de 35 aviões E190 da Embraer para empresas chinesas, assim como um acordo para produção do modelo Legacy 600 no país com a Corporação da Indústria de Aviação Chinesa (AVIC). Os valores da compra não foram revelados oficialmente, mas fontes da delegação brasileira afirmaram que o preço médio das aeronaves é de 40 milhões de dólares, o que resultaria numa negociação de 1,4 bilhão de dólares.
Telecomunicações – A empresa de equipamentos de telecomunicações chinesa Huawei anunciou a decisão de construir um centro de pesquisas no estado de São Paulo, com investimentos de entre 300 e 400 milhões de dólares, conforme declaraçaõ da presidente à imprensa no hotel em que está hospedada, e após um dia repleto de reuniões.
Informática – Já a montadora de produtos eletroeletrônicos Foxconn investirá nos próximos seis anos 12 bilhões de dólares numa nova unidade fabril brasileira, que ficará responsável pela produção do tablets da Apple, os iPads.
Ciência e inovação – Somente em tecnologia, ciência e inovação, o investimento chinês no Brasil como resultado dos acordos assinados em Pequim vai superar um bilhão de dólares, segundo o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.
Outros acordos foram assinados nas áreas de petróleo, defesa, nanotecnologia, recursos hídricos, normas fitossanitárias, tecnologia agrícola e agricultura tropical, além de intercâmbios universitários e de tecnologia do bambu. Além disso, o governo chinês abriu seu mercado doméstico à carne de porco brasileira.

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